A constipação ou obstipação intestinal (“prisão de ventre”) é um sintoma e não uma doença. Pode representar a manifestação de diversas doenças das mais variadas etiologias como: distúrbios metabólicos, defeitos as inervação extrínseca do cólon, neoplasias, medicamentos. Porém, na maioria dos pacientes não se encontra uma causa, sendo a constipação considerada como de natureza funcional. Apesar de a constipação ser considerada quando ocorre diminuição do número de evacuações, outras queixas podem ser relatadas, dificuldades em evacuar, sensação de evacuação incompleta, distensão abdominal, desconforto e mal-estar geral ou dores abdominais.
A constipação intestinal ocorre mais freqüentemente nas pessoas acima de 40 anos, especialmente nas mulheres, principalmente nas famílias de baixa renda e com pouca escolaridade. Pode ocorrer ou ser agravada pelo consumo insuficiente de fibras e líquidos, inatividade (ficar acamado ou em cadeira de roda), sobretudo nos idosos e desnutridos. Como a constipação é muito freqüente e muitas vezes as pessoas tem “vergonha” de comunicar ao médico, procuram soluções caseiras ou à automedicação, quase sempre prejudicial por mascarar doenças.
A origem da constipação intestinal no idoso pode ter vários fatores como, os dietéticos, emocionais, patológicos, físicos e medicamentosos. Entretanto a fibra pode se constituir como um componente primordial na terapêutica e principalmente na prevenção da constipação intestinal.
O tratamento deve ser objetivado em cada caso, porém o paciente deve ser convencido que a falta de evacuações por dois ou três dias faz parte do hábito e é destituída de risco.
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