Ansiedade na terceira idade



Todo idoso parece ser ansioso. A ansiedade é um sentimento, de certa forma, útil. A ansiedade é uma sensação de alerta, que permite ao indivíduo ficar atento a um perigo eminente e tomar as medidas necessárias para lidar com a ameaça. Sem ela estaríamos vulneráveis aos perigos.
A ansiedade normal é uma sensação difusa, desagradável, de apreensão, acompanhada de várias sensações físicas: mal estar epigástrico, dor pre-cordial, taquicardia, sudorese, dor de cabeça, tosse sêca, azia, ansia de vômito, vontade de urinar, etc. O desconforto aumenta com o sentimento de vergonha: “meu nervosísmo não me deixa realizar as tarefas”, “sou um fracasso”.
Em muitos casos a ansiedade de “defesa” passa para ansiedade patológica, a chamada Transtorno de Ansiedade Generalizada, que é um quadro ansioso generalizado e persistente, não restrito a qualquer circunstância ambiental. Nestes casos, as queixas são de sentimento crônico de nervosismo, tremores, dores musclares crônicas (especialmente na região do pescoço e nuca), sudorese intensa, insônia, sensação de cabeça leve, tonturas, sintomas cardíacos, pulmonares, gastrointestinais. Um sensação bastante comum são os “pressentimentos” que algo ruim vai acontecer.
O tratamento envolve a terapia cognitivo-comportamental e habitualmente associação com farmacoterapia (benzodiazepínicos). Por ser uma doença crônica, o tratamento é a longo prazo.
A psicoterapia ajuda a adesão ao tratamento, facilitando a utilização de doses menores dos ansiolíticos e a retirada da medicação. Os traços de personalidade do paciente e expectativas irreais sobre o tratamento têm influência negativa nos resultados de longo prazo.
        O tratamento é preferencialmente não farmacológico e consiste em:       
               · Redução dos estímulos
               · Técnicas de relaxamento
               · Aconselhamento psicológico



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