O lúpus eritematoso discóide, LED, é a forma mais comum de lúpus
eritematoso cutâneo crônico. Atinge geralmente mulheres numa proporção de 3 para cada 1
homem. É mais comum em adultos (entre 20 e 40 anos), mas ocorre também em
crianças.
As lesões predominam em áreas expostas ao sol, sobretudo na
face e partes superiores do tórax e dorso.
As primeiras lesões consistem em pápulas eritematosas, isso
quer dizer umas bolinhas vermelhas, freqüentemente pigmentadas,
hiperceratoticas (grossa e cascuda) e nitidamente demarcadas, e pequenas placas
com escamas aderentes.
As lesões individuais se alastram perifericamente, deixando um
tecido cicatricial central atrófico, com alopecia, telangiectasia e
despigmentação.
O diagnóstico não é fácil de
confirmar porque a erupção no lúpus eritematoso discóide pode ser idêntica à do
lúpus eritematoso sistêmico e semelhante às erupções causadas por doenças como
a rosácea, a dermatite seborreica, o linfoma e a sarcoidose.
Podem ser úteis
análises de sangue e uma biopsia da lesão
O tratamento se for
imediatamente iniciado, pode prevenir ou reduzir a gravidade das cicatrizes
permanentes. A luz solar e os raios ultravioletas podem agravar a erupção e,
portanto, devem ser evitados. Pode-se utilizar uma proteção solar como medida
preventiva.
Em geral, a
aplicação de um creme com corticosteróides é eficaz para tratar as manchas
pequenas. As erupções maiores e resistentes requerem com freqüência uns quantos
meses de tratamento com corticosteróides administrados por via oral ou com
medicamentos imunossupressores, como os utilizados para tratar o lúpus
eritematoso sistêmico.
É aconselhável procurar
um dermatologista e ou reumatologista para avaliação, diagnostico e tratamento.
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