É uma doença vascular inflamatória crônica, caracteriza-se por eritema, telangiectasias (vasos finos avermelhados), edema e pápulas, que podem ser acompanhados por pústulas e nódulos.
A origem da rosácea ainda não é conhecida. Vários fatores têm sido apontados, tais como:
Predisposição constitucional | |
Doença gastrointestinal | |
Hipertensão | |
Fatores psicogênicos | |
Seborréia | |
A presença de agentes infecciosos |
Há também alguns agravantes da rosácea:
Bebidas quentes | |
Álcool | |
Luz ultravioleta | |
Vento | |
Frio | |
Medicamentos vasodilatadores | |
Fatores emocionais A doença atinge principalmente a região central da face. O quadro inicia-se por vermelhidão, a princípio transitória, mas que depois torna-se persistente. Com a progressão da doença, surgem também pequenos vasos sanguíneos dilatados (telangiectasias), lesões avermelhadas e elevadas (pápulas) e pústulas (pontos amarelos), que parecem espinhas, daí a denominação acne rosácea, pela semelhança com a acne. Casos mais graves podem atingir áreas extensas da face, com inflamação e edema da pele, formando placas avermelhadas e nódulos. Em alguns pacientes podem ocorrer alterações oculares inflamatórias, como conjuntivite ou inflamação da córnea, pálpebra e íris. |
Menos freqüentemente, somente telangiectasias podem estar presentes. É comum o aspecto seborréico da pele. Em muitos pacientes, pápulas e mais raramente pústulas (acne rosácea) podem provocar confusão com acne vulgar, todavia, estão ausentes os comedões (cravos) e as cicatrizes.
Em alguns pacientes, principalmente homens, a longa duração da rosácea pode evoluir para rinofima, que corresponde ao espessamento irregular e lobulado da pele do nariz e dilatação folicular. Embora o nariz seja o local mais comum, também pode ocorrer na região frontal, malares (maçãs do rosto) e pavilhões auriculares.
Em muitos aspectos, a rosácea ainda é um mistério, pois não se sabe exatamente qual a sua causa. Para os leigos, pode parecer muito com a acne. Mas há algumas diferenças. A rosácea não produz pontos brancos e pretos, por exemplo. A exposição solar moderada pode trazer benefícios para algumas pessoas com acne, o que não é observado com a rosácea. Na realidade a exposição solar pode ser a raiz desse problema de pele. Pode ser que esta seja uma alteração relacionada ao sol, pois quase não aparece em pacientes sem lesões de pele causadas pela exposição.
A presença de eritema e telangiectasias na região central da face, acompanhada de pápulas e pústulas geralmente não oferece dificuldade no diagnóstico da rosácea.
A avaliação laboratorial no sangue periférico não proporciona subsídio no diagnóstico da doença. Eventualmente a biópsia (exame de pele) pode ser necessária para descartar outra patologia com quadro clínico semelhante, através do exame histopatológico, que pode ser realizado em casos duvidosos.
A rosácea, embora não tenha cura, é controlável com o uso de medicamentos e cremes tópicos e, em se tratando de limpeza da pele, é fundamental a utilização de produtos suaves.
Lave o rosto com água morna e produtos sem sabão. Evite o uso de produtos para o cabelo e pele contendo álcool, pois ele dilata os vasos sangüíneos; use apenas produtos que são hipoalergênicos, que evitam o aparecimento de pontos pretos na pele.
Lembre-se: muitas vezes, a rosácea pode ser confundida com a acne. Tendo em vista que muitas formas de tratamento para a acne não são eficazes no combate à rosácea (e em alguns casos podem até piorar o quadro), é muito zimportante diagnosticá-la e tratá-la com um médico.
ROSACEA LEVE OU TIPO I
ROSACEA MODERADA OU TIPO II
ROSACEA GRAVE OU TIPO III COM RINOFIMA
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