câncer de pele

                

              já chegou o verão, e aqui no Brasil é sinonimo de praia, então vamos falar um pouquinho sobre câncer de pele para nós não abusarmos muito do sol.
              Câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias. Indivíduos de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vitimas do câncer de pele. Os negros normalmente têm câncer de pele nas regiões palmares e plantares.
             Os tipos mais comuns são carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma de células escamosas que podem ser desfigurantes localmente mas geralmente não se espalham para outras partes do corpo. O tipo mais perigoso é o melanoma, que pode ser fatal se não tratado brevemente, devido a sua capacidade de realizar metástase. Entretanto, o melanoma corresponde apenas a uma pequena porção dos casos de câncer de pele.
            O melanoma de pele é menos freqüente do que os outros tumores de pele (basocelulares e de células escamosas), porém sua letalidade é mais elevada. Como esse é o câncer que mais preocupam nós dermatologistas, vou ter um capitulo só sobre melanoma, aguardem.
            Embora o câncer de pele seja o tipo de câncer mais freqüente, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando detectado precocemente este tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura.
           As neoplasias cutâneas estão relacionadas a alguns fatores de risco, como o químico (arsênico), a radiação ionizante, processo irritativo crônico, genodermatoses e principalmente à exposição aos raios ultravioletas do sol.
           A exposição prolongada e repetida da pele ao sol causa o envelhecimento cutâneo além de predispor a pele ao surgimento do câncer. Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Aprenda a seguir como proteger sua pele da radiação solar.

  • Use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva.
  • Use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele 
  • Evite o sol no período entre 10 e 15 horas  
  • A grande maioria dos cânceres de pele localizam-se na face, proteja-a sempre. Não esqueça de proteger os lábios e orelhas, locais comumente afetados pela doença.procure um dermatologista se existem manchas na sua pele que estão se modificando, formam "cascas" na superfície, sangram com facilidade, feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento progressivo. 
  • Faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas.
          Estas recomendações são especialmente importantes para as pessoas de pele clara, as quais devem evitar qualquer tipo de exposição ao sol sem proteção.
          O tratamento do câncer de pele depende do seu tipo e de sua localização no corpo. Entretanto, independentemente do tipo de tratamento que lhe seja oferecido, você vai ser enfaticamente aconselhado a diminuir drasticamente
qualquer futura exposição ao sol. O fato de você ter desenvolvido um câncer de pele significa que outras regiões de seu corpo também correm risco de terem sido lesadas pela luz solar e estejam igualmente vulneráveis para o instalação de outros processos cancerosos, principalmente se você continuar a se expor ao sol. 

         Futuramente vou postar aqui um resumo dos principais câncer de pele.

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