A dermatite atópica é uma inflamação crónica pruriginosa nas camadas superficiais da pele, levando ao aparecimento de lesões e coceira. A Dermatite Atópica afeta geralmente indivíduos com história pessoal ou familiar de asma, rinite alérgica ou dermatíte atópica. Essas três doenças são conhecidas como as doenças atópicas ou triade atópica.
A causa exata da Dermatite Atópica é desconhecida. No entanto, atualmente se sabe que a Dermatite Atópica não é uma doença contagiosa, e sim uma doença de origem hereditária (isto é, herdada de um dos pais). Uma criança que tem um dos pais com uma condição atópica (asma, rinite, alérgica ou Dermatite Atópica) tem aproximadamente 25% de chance de também apresentar alguma forma de doença atópica. Uma criança com os dois pais com doença atópica, tem mais de 50% de chance de também apresentar doença atópica.
Muitas doenças podem piorar a dermatite atópica, incluindo o stress emocional, as variações de temperatura e de humidade, as infecções bacterianas da pele e o contacto com peças de vestuário irritantes (especialmente a lã). Em algumas crianças pequenas, as alergias alimentares podem provocar dermatite atópica.
Principal desencadeante:
- alimentos: leite, ovo, trigo, soja, amendoim, peixes e frutos do mar.
- fatores ambientais: ácaros, fungos, animais, pólens, água, produto que ressecam a pele, tipo sabonete.
- infecções: vírus e bactérias.
- fatores emocionais.
Além da coceira (ou prurido), que está sempre presente, a Dermatite Atópica caracteriza-se pelo aparecimento de lesões na pele. Na infância, as lesões de pele são mais avermelhadas, podendo até minar água, e localizam-se na face, tronco e superfícies externas dos membros. Nas crianças maiores e adultos, as lesões localizam-se mais nas dobras do corpo, como pescoço, dobras do cotovelo e atrás do joelho, e são mais secas, escuras e espessadas. Em casos mais graves, a Dermatite Atópica pode acometer boa parte do corpo.
A Dematite Atópica tem início precoce, aparecendo geralmente no primeiro ano de vida. O prognóstico é favorável na maioria dos casos, sendo que aproximadamente 60% da crianças apresentam diminuição ou desaparecimento completo das lesões antes dos 5 anos de idade.
Podem ser necessárias várias visitas até que o médico consiga fazer o diagnóstico. Não existe nenhum a análise para detectar a dermatite atópica. O médico faz o diagnóstico em função das características próprias das lesões e com frequência tem em conta a existência de possíveis alergias noutros membros da família. Apesar de a dermatite atópica poder parecer-se muito com a dermatite seborreica das crianças, os médicos têm de começar por diferenciá-las, pois as suas complicações e tratamento são diferentes.
Não existe cura, mas certas medidas médicas podem ser benéficas. Evitar o contacto com as substâncias que já se sabe que irritam a pele pode prevenir a erupção. Existem diversos medicamentos tópicos e orais que ajudam no controle da Dermatite Atópica. Também tem as medidas de controle para melhorar a doença, como por exemplo: um único banho por dia e rápido, sabonete só o necessário, não ficar em lugares que possa acumular fungos ou ácaros, não deixar a pele muito seca, entre outros.
Agora que já sabemos um pouquinho sobre essa doença que deixa muita mãe e adolescente de cabelo em pé, já podemos dormir mais aliviado, lembrando que 80% do tratamento depende de você e não do médico para dar resultado.
Achei na internet um site bem legal sobre o assunto, lá você pode ter acesso a cartilhas sobre a doença, vale a pena conferir, o site é:
http://www.aada.org.br/cartilhas.php
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