queda de cabelo e alopécia

      Queda de cabelo, calvície ou alopecia é um problema comum em homens e mulheres, mas devido a diferentes razões.
      O ciclo do cabelo é composto pelo crescimento, repouso e queda. Uma queda dita normal pode ir até à
volta dos 100 cabelos por dia e quando ultrapassa este valor e começamos a verificar uma perda
acentuada dos cabelos, devemos consultar um dermatologista. Aqui começa a primeira batalha contra este
problema.Os cabelos são pelos que nascem na cabeça do ser humano, e são formados pela raiz em forma de
 bolbo e a haste composta por três camadas concêntricas. Uma cabeleira normal tem cerca de 120000
cabelos e cresce cerca de 1cm por mês. A cor é determinada pela melanina e difere com a idade e de
pessoa para pessoa, o embranquecimento deve-se à redução progressiva dos melanócitos. Os cabelos podem ainda ser rijos, frisados ou finos.A identificação da causa para queda de cabelo é essencial para um
tratamento eficaz.
       Algumas medidas devem ser tomadas para melhorar a resposta, porém o tratamento deve ser prescrito e orientado pelo médico, em especial o dermatologista.

Queda de cabelo de causa mecânica

      Quando a queda de cabelo é devido a fatores físicos sobre o couro cabeludo, o tratamento é  procurar afastar as causas. Em casos antigos, nos quais a ação traumatizante se fez por longo tempo, a alopécia pode tornar-se irreversível. Exemplos:
    * Recém-nascidos: perda de cabelo, principalmente na região occipital, provavelmente devido à criança permanecer deitada por longo tempo. É transitória, não necessitando de tratamento.
    * Certos penteados que provocam maior tração dos cabelos, comprometendo as regiões fronto-temporais e periferia do couro cabeludo.
    * Também pode ser causada pelo uso de chapéus, quepes ou outros agentes compressivos.
    * Pode ainda ocorrer em doentes que permanecem deitados por longo tempo.
    * Tricotilomania: em pessoas que adquirem o hábito de arrancar os próprios cabelos e pêlos, surgem áreas de alopécia, nas quais os cabelos apresentam-se de diferentes comprimentos.
      O tratamento consiste em investigar e tratar a causa, em geral psicológica. O acompanhamento
no psiquiatra é necessário.

Queda de cabelo devido a doenças infecciosa

      Doenças infecciosas com febre alta durando de 3 a 5 dias podem causar queda de cabelo difusa,
que se surgem entre 75 e 90 dias após o episódio febril. Nestes casos, os cabelos nascem novamente,
sem tratamento.

Queda de cabelo de causas sistêmicas

      Pode ocorrer alopécia difusa em várias doenças que acometem o organismo como um todo:
    * Lúpus eritematoso sistêmico,
    * Dermatomiosite,
    * Anemia ferropriva,
    * Doenças carenciais e debilitantes,
    * Diabetes,
    * Hipertiroidismo,
    * Hipotiroidismo,
    * Doença de Addison.
      O tratamento é o da doença sistêmica, ou seja, geralmente combatendo a causa, os cabelos crescem
novamente.
      Em mulheres, após o parto, é comum a observação de alopécia difusa do couro cabeludo. Geralmente
é pouco intensa, dura alguns meses e regride. A regressão do quadro pode ser favorecida com o uso de rubefaciente, a administração de complexos vitamínicos e apoio psicológico.

Alopécia androgenética

      Este tipo de queda de cabelo apresenta diminuição de cabelos nas regiões fronto-parietais, de modo difuso, persistindo cabelos mais curtos e afilados; a pele perde parte da elasticidade, podendo ser acompanhada de seborréia.
      Em geral a queda está associada a perturbações hormonais, com aumento da progesterona, menopausa,
 ou pelo uso de injeções de andrógenos com fim de tratamento de outro distúrbio. O diagnóstico é realizado pelo médico, que geralmente solicita exames de dosagens hormonais.

 padrão feminino

      No homem a alopécia androgênica ou calvície masculina é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos levando à "queda dos cabelos", que sofrem um processo de miniaturização. A herança genética pode vir do lado paterno ou materno. A alopécia androgênica é resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). 
padrão masculino

      Tratamento deste tipo de queda de cabelo depende do resultado das dosagens hormonais, podendo ter
indicação o uso de preparados antiandrogênicos, associados a estrógenos, a fim de combater a
desregulação hormonal.
     Hoje em dia são várias as opções para tratamento ou redução da queda de cabelo, e podem ser tantas e
tão variadas, como produtos cosméticos de venda ao publico, tratamentos com medicação via oral ou
localmente receitadas pelos médicos ou tratamentos cirúrgicos tais como o transplante capilar,
mas para estas deverá sempre consultar o seu dermatologista.
      Ainda não existe uma forma eficaz que garanta 100% de sucesso na cura da calvíce, no entanto existem
diversas medidas que podem ser tomadas para controlá-la.
      Quanto mais cedo se detectar o problema, melhores serão os resultados. Os objetivos do tratamento da
alopécia androgenética são:
  • Retardar a rarefação, evitando o excesso de queda;
  • Aumentar o volume de cabelos no couro cabeludo;
  • Engrossar os fios de cabelo já existentes.
Cuidados a ter com o seu cabelo
  • A escolha da escova com que penteia os seus cabelos é muito importante; esta deve ser macia de maneira a não provocar nenhum tipo de agressão ao couro cabeludo e cabelos.
  • Quanto aos trabalhos técnicos (permanente, coloração, desfrizagem) devem ser feitos em bons salões de cabeleireiro e tratados com gamas de produtos específicos os quais também podem ser encontrados nas farmácias ou parafarmácias.
  • Deve sempre utilizar produtos específicos para o seu tipo de cabelo e não dispense três produtos essenciais: champô, tónico para o couro cabeludo e creme de nutrição ou de equilíbrio.
  • Outro cuidado fundamental é libertar o mais possível o couro cabeludo das suas descamações (em especial a caspa, quer esta exista num cabelo seco ou num oleoso; os tratamentos serão de acordo com cada situação).
  • O uso de secador deve ser moderado e não deve ser utilizado muito rente às raízes nem mais do que duas vezes por semana, nem a uma temperatura demasiado quente.
  • Uma alimentação rica em oligoelementos ( ferro, zinco, cálcio, magnésio, etc.) é essencial, bem como deve ingerir proteínas animais.

1 comentários:

  1. Olá,

    Escrevo porque estou interessada em fazer um intercâmbio de links com a sua página web que trata da mesma temática que a minha. Eu poderia te oferecer um link em diferentes páginas.

    Escreva-me se estiver interessado,

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