Temporada de peeling é agora!!!


Chega o inverno e todo mundo quer fazer peeling, mas infelizmente a maiorias das pessoas entendem muito pouco o que é esse procedimento e o que ele pode fazer por você e contra você.
Eu sei que já falamos aqui sobre peeling, mas nunca e demais falarmos mais um pouco sobre ele.
          Os peelings têm a capacidade de promover uma verdadeira renovação das células que compõem a pele. Por isso, são muito úteis no tratamento do fotoenvelhecimento, rugas finas, manchas, acne, cicatrizes, lesões superficiais pré-cancerosas.
          Além da face, também podemos tratar os braços, mãos, colo, e qualquer outra parte do corpo. Porém, a pele do corpo não tem a mesma capacidade de regeneração da face, de modo que devemos respeitar as restrições de cada local, para evitar complicações.
          Os peelings podem ser físicos, como na microdermoabrasão e peelings a laser. Também podem ser químicos.
Um peeling físico muito conhecido é o de diamante, que pode promover uma esfoliação superficial, alcançando apenas a camada córnea, ou atingir planos mais profundos. Quando feito superficialmente, é conhecido como peeling da hora do almoço, pois no final do dia a pele estará com mais brilho e turgor. Perfeito para aquele desejo de última hora de se sentir mais bonita. Estima-se que seja o segundo procedimento estético mais realizado nos EUA, ficando atrás somente da toxina botulínica. Ele ainda pode ser realizado antes do peeling químico, para aumentar sua penetração.
         Os peelings químicos podem ser superficiais, médios e profundos. Os superficiais promovem uma descamação fina a partir de dois dias após a sua aplicação. Alguns produtos precisam ficar em contato com a pele por algumas horas para penetrar, outros são removidos ainda no consultório. Podem ser feitos com intervalos de três semanas, e são indicados duas a seis sessões.
         Havendo necessidade de um peeling médio ou profundo, será essencial um preparo da pele por no mínimo três semanas, para evitar manchas e acelerar a cicatrização da pele. Após o tratamento, o paciente poderá sentir um leve ardor. Formam-se crostas, que levarão em torno de uma semana para se soltarem.
         A realização do peeling químico está sujeita a complicações, que tendem a aumentar conforme aumenta sua penetração e profundidade. As principais complicações são: eritema, hiper ou hipopigmentação, cicatriz, infecção, prurido e dor. O eritema sempre ocorre no pós-operatório dos peelings devido a fatores como vasodilatação e afinamento da pele, sendo, nesses casos, transitórios.
Eritema, descamação com dor e prurido
        A hiperpigmentação é decorrente do processo inflamatório causado pela agressão química e ocorre mais frequentemente em pacientes com pele morena. Essa complicação deve ser tratada com clareadores (em geral hidroquinona) e filtro solar. 
Hiperpigmentação após peeling

        A cicatriz hipertrófica é mais frequente nos peelings profundos, podendo também ocorrer em locais finos como pálpebra e área de transição da mandíbula. Deve ser tratada com infiltração de corticóides e uso de placas de silicone.
Cicatriz hipertrofica pos peeling

        A hipopigmentação também é associada à peelings profundos, causada pela destruição de melanócitos, sendo o tratamento muito difícil quase impossível nessas situações.
Hipocromia pos peeling

           O peeling deve ser indicado e realizado pelo médico. Somente o especialista é capaz de escolher o melhor produto químico na concentração adequada e também dominar os efeitos colaterais que possam estar envolvidos. Mesmo no caso dos peelings superficiais é importante avaliar a capacidade de resposta e a cicatrização da pele, além das relações custo - benefício do procedimento em questão.

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