Hipotireoidismo no idoso




             Pelo descuido acumulado na manutenção da saúde ao longo dos anos, para muitos, a chegada à terceira idade é sinônimo de problemas de saúde, apatia e cansaço. O que poucos sabem, porém, é que essas queixas podem não ser reflexo do processo de envelhecimento fisiológico, mas sim estar ligadas a uma doença: o hipotireoidismo.
A tireóide é uma glândula endócrina muito importante para o funcionamento harmônico do organismo. Os hormônios liberados por ela, T4 e T3 estimulam o metabolismo, isto é, o conjunto de reações necessárias para garantir todos os processos bioquímicos do organismo.
Ohipotireoidismo pode se apresentar de duas maneiras: na forma clínica ou subclínica.
O hipotireoidismo clínico, responsável por uma redução significante do metabolismo, pode causar cansaço, pele seca, voz mais grossa como a de um disco em baixa rotação, decréscimo da atividade cerebral, mixedema, diminuição de apetite com aumento de peso , sonolência, reflexos mais vagarosos.
Já no hipotireoidismo sub clinico os sintomas já são mais difíceis de ser reparados, pois são inespecífico como: intolerância ao frio, cansaço excessivo, pele seca.
 O hipotireoidismo clínico pode trazer sérios problemas para a saúde do idoso, como anemia e insuficiência cardíaca e pode ser confundido com queixas freqüentes da faixa etária.
O tratamento  precisa começar de preferência na fase subclínica com a reposição do hormônio tireoxina que a tireóide deixou de produzir. Na maioria dos casos a doença não regride, e os medicamentos devem ser tomados por toda a vida, porém os resultados são muito bons.

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