Demência Pré-Senil – Doença de Pick – Falta de Concentração


A doença de Pick é caracterizada como uma demência pré-senil. Esse quadro clínico assemelha-seprincipalmente nos primeiros estágios da doença a doença de alzheimer inclusive com idade similar no aparecimento da demência.
O início da demência e da doença de Pick é geralmente meio disfarçado e os sintomas incluem confusão mental, alterações do caráter e da afetividade, perda de memória e demência.
Os primeiros sintomas de manifestação da doença de Pick podem ser uma falha na atenção e na concentração, levando a esquecimentos, perda de memória e aparente falta de interesse.
A pessoa acometida pela demência característica da doença de Pick, antes era capaz e eficiente torna-se perplexa e confusa causando preocupações aos familiares e às outras pessoas com quem convive.
Os sintomas mais alarmantes com o decorrer da doença começam a ficar evidentes e, na maioria das vezes, somente dessa forma que a demência prematura e a doença de Pick é detectada.
No quadro mais evolutivo da doença aconteça uma perda de espontaneidade e de iniciativa, de tal modo que a pessoa não consegue realizar as atividade normais que sempre fez, ou seja, cuidar-se, alimentar-se, cuidados higiênicos, etc.
Há uma regressão aos níveis infantis de linguagem, labilidade emocional e estereotipias de conduta e comportamentos.
A desorientação é completa, a memória desaparece, acontece perda da fala, impossibilidade de escrever e reproduzir os seus pensamentos por escrito, perda da capacidade de leitura de letras manuscritas ou impressas, incapacidade de realizar movimentos intencionais. Podem ocorrer ataques epilépticos e o paciente num estado terminal fica preso ao leito totalmente dependente dos cuidados das outras pessoas.
O primeiro sintoma que o médico ou a família percebe é a falta de memória. O diagnóstico é feito segundo uma série de perguntas, respondidas pelo próprio paciente e pelos familiares, que procuram avaliar o estado mental do paciente. Isso pode ser complementado com testes neuropsicológicos, para determinar o grau de incapacidade e deterioração intelectual. Paralelamente, o médico pesquisa outras possíveis causas de deterioração mental: a doença tireóidea, a alteração dos níveis dos eletrólitos no sangue, as infecções, o déficit de vitaminas, as intoxicações, a depressão, etc. Além dos exames de sangue de praxe, o médico pode solicitar uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética.
A demência é irreversível. Os pacientes com demência devem ser estimulados com exercícios de reabilitação para estimular novas redes de conexão entre os neurônios. Freqüentemente são utilizados fármacos para controlar o nervosismo e os ataques de ira presentes em certos estágios avançados de demência. O médico deve avaliar, em cada caso, a conveniência desse tipo de medicação, pois apresenta graves efeitos colaterais. A manutenção de um ambiente familiar ajuda a pessoa com demência a conservar a sua orientação. Uma agenda bem grande, uma luz acesa durante a noite, um relógio com números grandes ou um rádio podem ajudar na orientação do doente. As rotinas sistemáticas para o banho, a comida ou o sono também fornecem sensação de estabilidade.

2 comentários:

  1. É possível um garoto de 13 anos sofrer deste mal, pois um filho de uma conhecida recebeu a noticia do médico, que a criança sofre da doença de Pick.
    Obrigada.

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