Em geral, na disidrose verdadeira, a causa é desconhecida, mas é observada em alterações climáticas e estresse emocional, isso têm sido relatados como prováveis fenômenos desencadeantes.
A doença atinge as mãos e os pés, iniciando com coceira e formação de pequenas bolhas endurecidas semelhantes a grãos de sagu, atingindo principalmente a face lateral dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés. A coceira pode ser intensa e o ato de coçar rompe as bolhas que eliminam líquido transparente.
O quadro ocorre em surtos que se repetem. As lesões podem ocorrem em pequeno número mas em alguns casos tomam toda a superfície das mãos ou pés.
Quadros semelhantes são as erupções disidrosiformes, que podem ter como causa micoses ou processos alérgicos de contato ou alergia medicamentosa. Nestes casos, eliminando-se a causa as lesões tendem a desaparecer.
Como, em geral, é uma doença de causa desconhecida, torna-se necessário um diagnóstico bem detalhado para tentar detectar a causa ou os desencadeantes do processo.
A maioria das crises tem resolução espontânea no período de uma a três semanas. O intervalo entre os surtos pode ser de semanas a meses. Entretanto, como a disidrose pode ser sintomática, algumas medidas tais como alívio destes sintomas e proteção local, podem ser necessárias, além da medicação tópica (na lesão) mais adequada, dependendo se o quadro for agudo (com lesões úmidas) ou crônico (com lesões secas).