Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), também conhecida como Síndrome de Ekbom, é um distúrbio que se caracteriza por alterações da sensibilidade e agitação motora involuntária dos membros inferiores, mas que pode acometer também os braços nos casos mais graves. Cerca de 5% da população geral e 10% das pessoas acima de 65 anos têm esse problema.
A causa da síndrome não é bem conhecida. Sabe-se que, além da predisposição genética, a deficiência de dopamina e de ferro em áreas motoras do cérebro está associada à ocorrência de movimentos involuntários e repetitivos característicos da síndrome.
Os principais sintomas são: sensação de desconforto e necessidade premente de mover as pernas, dor, formigamento, arrepios, pontadas. A intensidade pode variar de leve a grave e diminui com o movimento. Em geral, eles se manifestam a noite e impedem que a pessoa tenha um sono reparador. Como consequência, no dia seguinte, ela está sonolenta, cansada, mais propensa a irritar-se facilmente e à depressão. Cafeína em excesso e tabagismo pioram os sintomas.
O diagnóstico de SPI é feito através da história clínica e da descrição das sensações. Não há exames laboratoriais que confirmem o diagnóstico, mas estes podem ser feitos para afastar outras doenças do sono. O exame de sangue é necessário para medir a deficiência de ferro. A polissonografia pode evidenciar os movimentos periódicos de membros à noite, reforçando o diagnóstico e avaliando a influência destes movimentos na qualidade de sono do indivíduo.
O tratamento da síndrome das pernas inquietas visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade do sono e tratar ou corrigir a condição que pode estar causando a síndrome. Os tipos de tratamento incluem mudanças de hábitos e/ou medicamentos. As mudanças de hábitos que podem aliviar os sintomas da síndrome das pernas inquietas são:
- Evitar álcool, cafeína, fumo e alguns medicamentos (certos antidepressivos, remédios contra náusea, anti-psicóticos e anti-histaminas).
- Adotar bons hábitos de sono: manter o quarto quieto, escuro e confortável; usar o quarto para dormir e não para ver tv, usar computador e outras atividades; ir dormir e acordar nos mesmos horários.
- Seguir um programa de exercícios físicos moderados.
- Evitar álcool, cafeína, fumo e alguns medicamentos (certos antidepressivos, remédios contra náusea, anti-psicóticos e anti-histaminas).
- Adotar bons hábitos de sono: manter o quarto quieto, escuro e confortável; usar o quarto para dormir e não para ver tv, usar computador e outras atividades; ir dormir e acordar nos mesmos horários.
- Seguir um programa de exercícios físicos moderados.
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